Podcast do Pinguim: Não existem heróis…

Não há dúvidas que certas figuras de liderança ou “modelos” possuem uma grande influência sobre nós, especialmente quando começamos a aprender qualquer coisa. Não há dúvidas que estes modelos são importantes, mas igualmente importante é o fato que podemos (com o devido esforço investido) nos tornar sapientes o suficiente para não dependermos mais deles.

Nossos pais são nossos heróis quando criança, e embora continuamos com sua apreciação no restante da vida, percebemos eventualmente que são simplesmente gente como a gente, sempre aprendendo. Nossos professores aparentam conhecer tudo sobre qualquer assunto na escola, até que começamos a nos aprofundar. Nossos gerentes e colegas de trabalho mais experienciados são os experts no assunto até que nos tornamos seniorizados na área. E, finalmente, aqueles influencers que usam títulos “chocantes” e outros técnicas clickbait para nos chamar a atenção passam a produzir conteúdo batido depois que conhecemos mais o assunto.

A realidade eventualmente aparece: depois que você obtém conhecimento suficiente, não precisa mais de heróis na sua vida. De fato, os heróis não existem mais – há apenas você como protagonista.

Veja neste episódio as vantagens de realizar este padrão de filosofia.

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Podcast do Pinguim: “Esteja na montanha!”

Diante de um mundo onde a sua atenção é procurada e comercializada tão agressivamente quanto outros ativos, algumas vezes parece que obter e manter o foco em alguma tarefa é uma espécie de superpoder. E não é por menos: por termos uma sobra cognitiva significante, acabamos nos tornando “reféns” do nosso próprio desejo de preenchê-la.

Combinando um mundo minado de distrações com uma pressão paralela por “produtividade” em termos de multi-tarefa, temos a receita perfeita para uma vida onde vivemos fisicamente em um certo lugar, mas mentalmente estamos em outro completamente diferente. Sentamos para trabalhar mas deixamos nossa cabeça em casa esperando pelas 18h ou o fim de semana. Entramos em call mas já deixamos uma aba aberta para ver outras coisas. E a mudança para home office não ajudou nem um pouco.

Neste episódio, falo sobre como um pequeno ditado supostamente mencionado rapidamente numa passagem da bíblia nos ensina como a tomada do foco é importante para manter nossa paz de espírito e qualidade do nosso trabalho.

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Podcast do Pinguim: Nomadismo pós-FIRE – seria esta a solução perfeita pro aposentado precoce?

A jornada FIRE pode ser vista como uma grande viagem em direção a um objetivo de vida bem-definido, acompanhado de uma história completa com início, meio e fim. Ao passo que para muitos o início já foi escrito e o meio é aquilo que estão vivendo ou enfrentando atualmente, geralmente pouco se sabe do fim que a história terá e muito menos de outra parte importante: o epílogo do livro.

A aposentadoria precoce pós-FIRE é certamente uma recompensa merecida, mas poucos pensam sobre como passarão esta fase significante de suas vidas uma vez que obtida. E bota significante nisso: se todos almejarem a cobiçada aposentadoria aos 30 ou 40 anos de idade, sobrariam facilmente outros 40 ou 50 anos de aposentadoria pela frente. Que bom que existe aquela regrinha que garante a sua tranquilidade – não é?

Como parte do controle de riscos, muitos blogueiros FIRE dos Estados Unidos e da Europa propõem uma solução que, segundo eles, mata dois coelhos com uma cajadada só: livrar-se de toda a posessão material e passar a aposentadoria viajando o mundo. Segundo eles, não só o custo de vida em passar temporadas em diversos países menos desenvolviedos é menor do que moradia fixa em seu país natal, mas também garante que você sempre irá se divertir e conhecer coisas novas para sempre. Mas será que essa realidade FIRE do primeiro mundo pode vir a se aplicar para o FIRE brasileiro?

Eu particularmente discordo deste “nomadismo perene” como uma bala de prata tanto para o FIRE ou a procura da felicidade. Veja neste episódio mais por quê.

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Podcast do Pinguim: Lições Financeiras do Xadrez

O jogo centenário do Xadrez é sinônimo de estratégia. Visualização espacial, pensar cinco a dez jogadas à frente, lacrar peças e calcular sacrifícios são todos conceitos que associamos com o xadrez vencedor, e seus campeões uns verdadeiros gênios da estratégia. E sendo investidores e auto-planejadores financeiros, não é por menos que chegamos a admirar este jogo de pensar no futuro, mesmo que não tenhamos muito o que aprender dele.

Ou teríamos?

A verdade é que grande parte da macroestratégia do xadrez pode ser reduzida a alguns passos simples, que são análogos a alguns passos que seguimos no nosso próprio caminho à independência financeira.

Neste episódio, mostro algumas lições que nós investidores podemos tirar dos conceitos-base dos enxadristas, e outros análogos deste jogo interessante.

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Podcast do Pinguim: “Os Russos usaram Lápis!”

Há uma famosa história nos círculos de gestão de empresas e outros assuntos de negócios que fala da corrida espacial nos anos 60 entre os Americanos e os Soviéticos. Nela, astronautas pioneiros descobriram que na ausência de gravidade (ou melhor dizendo, Microgravidade), a caneta esferográfica não consegue escrever.

Não se intimidando por esta limitação, a NASA pôs sua engenharia para trabalhar e alguns anos (e milhões de dólares) depois, a legendária Caneta Espacial foi desenvolvida. Capaz de escrever em qualquer posição, condição de gravidade, sob temperaturas extremas e qualquer superfície (até debaixo d’água), esta fora disponibilizada a algumas centenas de dólares por unidade às seguintes missões da NASA para documentação crítica à bordo.

Enquanto isso, no outro lado do mundo, os Russos usaram lápis…

Embora esta história não seja completamente verdadeira (mais aumentada do que inventada), ela ilustra um ponto interessante sobre o nosso raciocínio de resolução de problemas – será que não já possuímos o suficiente para resolver sem precisar de apoio externo?

Conheça neste episódio esta história interessante.

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Podcast do Pinguim: Objetivos de Vida e lições do Rock

Em qualquer aspecto da vida, não há nada melhor do que sabermos as condições pela qual teremos atingido alguma forma de sucesso. Seja financeiramente falando, ou qualquer outro objetivo de vida. Saber que estamos nos aproximando dos nossos objetivos é um dos melhores motivadores que podemos ter quando executando um projeto, e se soubermos que estamos nos distanciando, podemos fazer uso desta mensagem de erro para nos corrigirmos, aprendermos e aoerfeiçoar nossa execução.

Porém, quando há indefinição sobre o que o sucesso significa, ou quando a definição do sucesso está predicada em fatores inalcançáveis ou irrealistas, nossa realização pessoal sofre. Perdemos motivação para continuar ou ao longo do tempo tendemos a desistir de perseguir horizontes que nunca tendem a chegar.

Para mim, nada ilustra melhor este conceito do que a história do guitarrista Dave Mustaine, que fundou a banda Megadeth sob a premissa que seria mais famosa que o Metallica – do qual ele foi expulso em 1983. Vejamos como a história de Mustaine e outra sobre um quase desconhecido ex-integrante dos Beatles podem nos ensinar sobre como podemos viver nossas vidas de uma forma mais bem-realizada.

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Podcast do Pinguim: Insourcing vs Outsourcing Pessoal

A lição básica que os empreendedores aprendem sobre o gerenciamento de uma empresa crescente é que o foco da sua energia deve ser o core business do negócio – os demais serviços não críticos devem eventualmente ser terceirizados conforme o negócio cresce.

Por esta razão, há uma tendência enorme no crescimento de empresas de prestação de serviços recentemente, que se expandem desde o suporte técnico até administração virtual de empresas realizadas remotamente. O motoboy já é coisa do passado, sendo contratado independentemente via vários aplicativos de entregas. E as vezes quase que empresas inteiras são relocadas para subcontratados, como no caso de gigantes de tecnologia como a Microsoft.

E embora eficiente para o crescimento de uma empresa grande, o outsourcing desenfreado pode vir a ser danoso quando aplicado ao âmbito pessoal da nossa rotina.

Certamente existe tentação para fazê-lo: contratar uma diarista para cuidar da casa pode livrar algumas horas da semana de faxina, pedir comida online economiza horas de preparo e compras dos ingredientes no supermercado. Mas ao longo do tempo, não só sua carteira começará a sofrer, outros aspectos da sua vida também passam a se definhar.

Veja neste episódio como algumas vezes pode ser melhor realizar o insourcing das tarefas de volta para a sua vida.

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Podcast do Pinguim: Por que as “Zebras” acontecem? Evite que seu planejamento financeiro vá por água abaixo

Já vimos esta cena várias vezes: o campeão, o favorito do torneio vai para a final e a expectativa é que a partida já está no papo. Este campeão está defendendo o título pela enésima vez, e toda a preparação que teve praticamente garante que o jogo está ganho para o lado dele – o adversário não tem chance alguma. O apito dispara e a partida começa…

… e ao fim do jogo, o campeão invicto e até então indestrutível perdeu inexplicavelmente. Simplesmente sua habilidade derreteu e não conseguiram jogar direito.

No linguajar do futebol, acabou-se de se presenciar uma Zebra. Todo o expertise do treinamento e da partida de repente é perdido e o time aparenta ter voltado à época de treinamento quando não tinham aquela habilidade.

Este fenômeno cômico acontece não só no futebol e também não só com os times e jogadores de elite, mas também com nós mesmos, especialmente quando estamos sendo observados por outras pessoas. E por conta desta pressão social, podemos falhar em áreas críticas também, especialmente quando uma recompensa em dinheiro é envolvida.

Veja neste episódio como e por que este efeito acontece, e como você pode evitar que ele arruine as suas finanças no futuro.

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Podcast do Pinguim: Quem determina a vitória na sua vida?

Independente de se você considera a independência financeira como um fim ou um meio, é imprenscindível que você saiba quais são as condições necessárias para você alcançá-la.

Será que 1 milhão de reais é suficiente? Será que alguma fórmula mágica conseguirá me trazer a resposta?

Infelizmente, a resposta para estas perguntas é muito pessoal e ninguém irá respondê-las melhor que você mesmo – quem vier com alguma fórmula mágica para você, por sinal, provavelmente está com segundas intenções por trás. E isto é uma coisa muito boa porque liberta você de um fardo que apavora muitos outros: o medo de estar fazendo alguma coisa errada perante aos outros.

O medo do julgamento alheio e da não-aprovação são obstáculos especialmente perigosos para qualquer um. Não só eles nos paralisam de continuar a seguir nossas vidas no nosso planejamento, eles também nos impedem de começar alguma coisa nova. A boa notícia, porém, é que esse medo é quase sempre irracional, e pode ser evitado com nada mais do que a boa e velha racionalidade.

Veja neste episódio como você pode evitar de cair na armadilha do julgamento alheio e uma lição de vida inusitada, ensinada por um projeto de software pouco conhecido chamado Berkeley Software Distribution

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Podcast do Pinguim: FOMO e seus efeitos destrutivos nos investimentos

Não há dúvidas que o conceito de FOMO (sigla em inglês para fear of missing out) é extremamente nocivo para o nosso bem-estar: sentimentos de perda de oportunidade, ansiedade montante e incerteza são constantes sob este efeito. Um bom estóico, porém, sabe aplicar a dicotomia do controle e assim enxerga como não há razão porque se preocupar com estas coisas sob as quais não temos controle nenhum.

Ainda assim, existe um outro ambiente onde FOMO rola solto, rampante e contagiante entre os participantes: a bolsa de valores. Ele explica porque o velho conceito de “sardinhagem,” movimentos de manada em tempos de extremidade (euforia ou pânico) e porque tantos apostam na “ação que é a próxima Magazine Luiza” ou “na Oi porque vai certamente vingar” quando a grande parte da evidência aponta que não dará certo..

Não saber lidar com o FOMO num âmbito pessoal pode parecer inofensivo à primeira vista, mas nos investimentos pode ser destrutivo. Neste episódio, mostro algumas formas que você pode eliminar este sentimento da sua rotina de investimentos.

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